Eu estava furiosa com o Rôni. Ele havia jogado no lixo todos os meus brinquedos eróticos! Passei um tempo emburrada, sem deixar que ele me tocasse. Todas as vezes que lembrava dos meus preciosos brinquedinhos, eu tinha pensamentos de vingança.
Acho que dei tanto mole pro Sérgio nos dias que se seguiram que ele acabou entendendo a deixa e quis me beijar numa tarde. Em outros tempos, eu não teria hesitado um só instante em dar pra ele. Teria sido muito fácil. Ele andava à minha volta como uma hiena babona, pronta pra saltar sobre mim na primeira oportunidade oferecida.
Mas no último instante não tive coragem. Não era mais a mesma menina selvagem de antes. E o rejeitei. Foi constrangedor dizer-lhe que ele estava confundindo as coisas e pedir que não viesse mais me visitar sem o Rôni em casa.
Meu pensamento estava com o Rôni. Fiquei assustada só de imaginar que poderia tê-lo traído dentro da nossa própria casa. Ainda me espanto de constatar que talvez em outro lugar e em outras circunstâncias eu não teria resistido à tentação.
***
Minha raiva durou poucos dias. No sábado à noite, permiti que o Rôni me abraçasse por trás na hora de dormir. Isso era como nosso código pra transar, nosso ritual de acasalamento. Todas as vezes que ele tinha desejo por mim, tentava me abraçar por trás. Se eu estivesse a fim, eu permitia (quer dizer, em condições normais, sempre). E então a gente se beijava e passava ao ato.
Mas, naquela noite, no momento em que ele me atiçava, beijando meu pescoço e falando todo carinhoso comigo, perguntou, sussurrando em meu ouvido, se eu prometia lhe contar a verdade. Fiquei tensa na hora. Qual poderia ser a verdade? Respondi que sempre lhe contava a verdade.
“Amor, diz pra mim… quais daqueles brinquedos você usava, hein? Eu sei que você usava alguns. Só queria saber quais.”
Fiquei caladinha, pensando se falava ou se apenas fingia que tinha adormecido.
Mas ele continuou:
“Sabe, Ariane, na verdade eu até sei quais eram. Só queria ouvir da sua boca, saber que você confia em mim.”
Mas o que ele sabia?
“Quer saber o que eu sei, Ariane?”
“O quê, amor?”
“Você gosta de plugs anais, não gosta?”
Ooooooopsy! Engoli em seco. Como ele poderia saber daquilo???
“Eu sei porque a maioria dos produtos que joguei fora e que estavam sem embalagem eram plugs anais.”
“Isso não quer dizer nada, Rôni…”
“Havia ainda lubrificantes anais pela metade, Ariane. Não tenta me fazer de bobo.”
O que eu poderia responder? Permaneci calada, apenas roendo uma unha
Ele voltou a me beijar no pescoço e nos ombros, como se tentasse aliviar minha tensão. Eu sabia que, quando ele se comportava daquela forma, todo meigo e sem me dar broncas e conselhos, era porque estava com muito tesão por mim. Parecia até outra pessoa.
“Desde aquele dia eu quis falar com você, mas você andava tão irritada!”
“Já passou… pode falar agora.”
“Não joguei tudo no lixo, sabe? Guardei uma coisa. Veja…”
Ele meteu a mão no bolso do pijama e retirou um tubinho de lubrificante. Meu coração deu um pulo. Nunca me senti tão assustada e surpresa.
“Você tem alguma ideia do porquê guardei isso?”
Ideia? Ideia, não. Alguma intuição talvez. Mas o fato é que jamais adivinharia o que estava por vir. E apesar do meu estado de confusão mental, por algum motivo já começava a sentir minha buceta molhando e pulsando cada vez mais forte.
“Por que você guardou isso, Rôni?”
“Ariane, já basta de se fingir de inocente comigo. Você sabe muito bem por que eu guardei, e eu sei do que você gosta. Não vamos mais perder tempo.”
E aproveitando que eu ficara sem graça e paralisada, ele me forçou a ficar de quatro na cama com a bunda virada pra ele.
“O que é isso, amor? O que você tá fazendo?”
“Só me obedece, Ariane.”
Naquele momento, minha confusão era real, mas obedeci.
“Rôni, não tô entendendo. Por que isso?”
“Eu vou dar o que você deseja. Apenas relaxa.”
Tudo ficou claro quando ele baixou minha calcinha e passou dois dedos melados de lubrificante no meio da minha bunda, e com a pontinha do indicador socou uma porção pra dentro do meu cu, me fazendo soltar um gritinho assustado:
“Amor!”
Depois de me dar uns beijinhos rápidos nas minhas costas, ele se posicionou e não perdeu tempo. Veio com tudo pra cima de mim. Errou a primeira estocada, mas a segunda foi certeira, encaixando bem a cabeça do pau na entrada e socando lentamente. Eu pude sentir a dureza e o volume quase anormal, mas o gelzinho facilitava e não doeu tanto, nem mesmo quando ele socou bem fundo. Na verdade, senti um puta tesão. Era muito mais gostoso que dolorido. Mesmo assim, gemi alto e pedi que ele parasse, fingindo que não estava suportando.
“Amor, é minha primeira vez!”
Ele foi com calma. Parava sempre que eu reclamava. Mas depois que eu me calei, empinando um pouquinho o traseiro, ele passou a me foder sem a menor pena, me prendendo pela cintura e dando uma verdadeira surra de virilha na minha bunda, que já estava toda suada e estalava com um barulhão de tapa forte.
Eu já não estava mais aguentando ser fodida tão brutamente. Meu cu não parava de piscar e eu comecei a gemer de verdade. Ele estava fodendo meu cu como se eu fosse experiente e era apenas a minha primeira vez.
Ao final, depois de me deixar fodida como uma rainha anal, gozou e caímos abraçados na cama. Eu comentei, ainda sentindo meu cu piscando de dor e tesão:
“Amor, não acredito que você acabou de comer meu cu dessa forma. Jamais imaginaria que você fosse capaz de fazer isso comigo!”
“Ariane, pra dizer a verdade, eu também não. Mas todo homem gosta de uma bunda de mulher. Apenas com você eu me sentia mais tímido por algum motivo.”
“Então, o que aconteceu que fez você mudar assim?”
“Descobrir seus segredos me fez compreender você melhor.”
“Ah! não vai ficar achando que eu sou uma puta, né?”
“Ariane! Você ainda se lembra disso? Já faz tanto tempo! Nem sei por que disse aquilo. Não penso mais assim.”
“Você me magoou e eu fiquei pisando em ovos, presa em mim mesma. Por isso menti pra você.”
“Eu sei, amor. Mas eu mudei, nós mudamos. De agora em diante, quero que se sinta mais solta, mais livre comigo.”
FIM
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