Conto Erótico – Sonhos Insanos

Conto Erótico – Sonhos Insanos

Noite de segunda-feira, chuva cai lá fora. Sozinha em casa com meus sonhos e minhas decepções, essas não me deixam. Mau humor a semana toda e eu sei bem o que é. Como me disse um amigo no Whatsapp: “É falta de sexo”. Que saco! Ele tem razão.

Fico inquieta na cama, o tédio me domina, não consigo focar a atenção em nada. E ele… Ah! Como sempre me provocando, querendo me tirar do foco (que a essa altura já nem lembro no que estava tão focada). Ele me faz perder a noção!

Mais cedo me mandou uma foto tomando banho. Embaixo do chuveiro. Isso é de propósito!

“Socorro” penso comigo. Chego a passar mal. Fico brava e ao mesmo tempo atormentada. Por que ele faz isso? Tento ouvir uma música clássica… Quem sabe Mozart me acalma o ânimo um pouco?

Nada feito. Tem alguma coisa errada! Estou inquieta, sentindo palpitações, rindo toda hora. Acho que preciso de um chá! Preparo um chá de camomila e entre uma poesia de Fernando Pessoa e o doce som de Mozart, adormeço… Ou penso adormecer.

Nesse nível de loucura em que me encontro, já não sei mais o que é realidade. Só sei da minha vontade. Na minha cama envolta por pensamentos atormentadores e vontades maliciosas, sinto um leve sopro no ouvido.

Com os olhos entre abertos posso vê-lo, rindo maliciosamente, não tirava os olhos de mim. Um olhar penetrante, inquietante, vindo daqueles olhos azuis intensos e perturbadores. Antes que eu pudesse me mover, ou gritar (Coisa que eu não faria), começou a tirar a roupa, devagar, me provocando, se insinuando.

Rindo do meu desespero, parecia não ter pressa. Ficou nu diante de mim, cheirava a juventude, com seu sexo parecendo me chamar. Minha boca ficou cheia d’água, eu não podia me mover. A respiração foi ficando ofegante quando ele veio em minha direção.

Entrou embaixo do cobertor lentamente, se acomodou ao meu lado. Quando seu corpo encostou-se ao meu eu, tremi. A temperatura subiu instantaneamente. Sem dizer nada, ele começou a tirar minha roupa enquanto me beijava… Um beijo molhado, extremamente erótico, parava de vez em quando para me apertar e arranhar.

Foi descendo pelo meu corpo, parecia brincar com as minhas curvas, afastou as minhas pernas. Começou a me chupar carinhosamente e eu acariciava seu cabelo. Enquanto fazia isso, enfiou seu dedo atrás. Para minha surpresa, mexeu demais comigo. Enfiava um, dois, três dedos. Eu rebolava e gemia… Estava gostando, delirando, quase gozando, sentia aqueles dedos brincando dentro de mim. Subiu sua língua do meu bumbum até o pescoço, dando leves mordidas, arrepiando cada milímetro do meu corpo.

Quando finalmente ele me penetrou, senti o prazer me dominar invadindo meu corpo. Era estranho e ao mesmo tempo muito bom tê-lo ali. Pegou-me de lado, pela cintura e sem mais espera acomodou-se dentro de mim. Começou a “socar” com empenho e força. Quanta disposição!

Fazia amor do jeito que eu sempre sonhei, parecia desvendar cada pedacinho meu. Colocou-me de quatro, segurou meus ombros fazendo fortes movimentos de vai-e-vem. Doía um pouco, mas eu estava adorando.

Sentia vibrações intensas, sem falar na mistura de dor e prazer que era o ápice das emoções.  Tive um orgasmo maravilhoso, dei gritos e o suspiro não parava.

Mesmo assim ele continuou, dizendo que era uma delicia penetrar sobre o meu mel. Fazia inesgotáveis movimentos em cima de mim. Foi muito além do que eu imaginava.

Foi ficando mais quente, rígido, até explodir abundante.

Ficamos ainda deitados e abraçados por um tempo. Eu o olhava e me sentia satisfeita por tê-lo ali, e por todo envolvimento e magia que ele me causou. Eis que de repente… Acordo, suada, ofegante, e ao meu lado não há ninguém.

Foi sonho penso num misto de satisfação e frustração. Mas sei que depois desse sonho entendo que é preciso atrever-se para, experimentar a insanidade da vida.

Só fico pensando… Quando isso deixará de ser apenas um sonho…?

 

Autoria: Alice B.

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