Estava malhando em uma academia perto da minha casa. Como era perto ia a pé sempre. Mas em uma vez fazendo minha caminhada rotineira de volta passou um rapaz com uma moto esportiva e empinou. Aquilo me tirou um sorriso, mas também não achei nada demais.
No dia seguinte a cena se repetiu. E no outro dia também. Quase todos os dias ele passava por mim, e sempre que passava empinava a moto. Eu me divertia com aquilo: uma manobra arriscada, que parecia insinuar um belo pênis ereto. Melhor do que a tradicional buzinada, com certeza. Nossas rotinas coincidiam e dia após dia ele me homenageava, incansável.
Após algumas semanas assim, aquilo já era corriqueiro e instigava minha imaginação. Naquela tarde eu havia cometido a infelicidade de esquecer meus fones de ouvido, o que significou treinar sem minhas músicas e voltar pra casa no silêncio. O bairro residencial onde moro é bem quieto, e principalmente naquela área, onde quase não há trânsito. Sem meus fones, pude ouvir um ruidoso motor. Me virei e vi ao longe a moto vermelha de sempre se aproximando. Ao me ver de olho, já levantou a roda dianteira antes mesmo de chegar até mim. Curiosa, sem pensar, estiquei o braço e fiz sinal de carona. Ele reduziu e parou a moto bem ao meu lado, o capacete virado pra mim, ocultando o rosto que me encarava em silêncio. Na velocidade da luz me arrependi. “Que merda que eu fiz?”, foi o que pensei. “Agora já era, seja o que Deus quiser.” Subi na garupa da moto sem dizer uma palavra.
Ele acelerou e saiu do acostamento. Pegou velocidade muito rápido. Era a primeira vez que eu andava de moto. Vestindo legging e regata, sem capacete, temi pelo meu courinho esfolado no chão caso acontecesse algum acidente. Com um frio na barriga, me agarrei ao seu corpo coberto por jeans e couro.
Passamos pela entrada da minha rua. Eu não ia dar meu endereço a um desconhecido. Supondo que eu sobreviveria ao que quer que me esperasse, na pior das hipóteses ao menos ele não poderia me perseguir. E de qualquer forma ele não parecia estar interessado em saber pra onde eu ia, sequer me perguntou.
Ele seguiu viagem até entrar em um outro conjunto residencial, não muito distante do meu. Foi parando a moto em frente a uma casa bonita, sem cerca na frente, mas com uma grande garagem fechada, ao estilo americano. Acionou um controle remoto e esperou o portão se abrir. Entramos e me vi trancada na garagem de um estranho, com o estranho. Estacionou a moto em um suporte que a deixava perfeitamente vertical. Desmontamos e ele tirou o capacete e a jaqueta. Não era muito bonito, seu corpo não era o meu estilo: apesar de saradinho, muito esguio. Se você já leu meus textos, sabe que eu gosto de volume muscular mais gordurinhas. Ele era médio volume muscular mais definição. Pardo, rosto bem feito, sem nada demais. Sorria dentes perfeitos pra mim.
-Olha, não me leve a mal, eu não sei o que estou fazendo aqui. Me empolguei, sei lá…- Falei rindo de nervoso.
-Relaxa gata, se você quiser ir embora pode ir, quando quiser. Eu até te levo. Mas você bem que podia ficar um pouco.
Educado e simpático. Despertou um pouco mais de confiança em mim, me senti livre pra ir embora. Por isso, fiquei. E acho que acabei sorrindo.
-Foi muito bom você grudadinha em mim, pra mim já valeu. Mas você é muito gata, podia deixar eu te olhar um pouquinho.
-Beleza, pode olhar- Eu ri, mostrando meu corpo com as mãos. Ele segurou minha mão, me fez dar uma voltinha.
-Linda.
Senti meu rosto corar. Ele tinha um jeito educado de ser sacana.
-Obrigada…
-Então, já que nós estamos aqui, somos grandinhos e aposto que você sabe o que eu quero, não vou ficar te enrolando minha princesa. Você podia deixar eu ver essa bunda livre dessa calça apertada um pouquinho, pra variar. Eu já vejo ela assim todo dia.
Irresistível. Ainda um pouco molhada do suor do treino, com dificuldade abaixei a legging colada, só o suficiente pra ele ver minhas nádegas. Ele olhou durante algum tempo.
-Tira essa calça e monta na minha moto?
Eu já estava ficando envolvida, tão respeitosamente solicitada a exibir o meu corpo a um completo desconhecido . De fato ele só me olhava. Em vez de sanar o mistério do motoqueiro, minha curiosidade só aumentava. Resolvi atender ao seu pedido e ver aonde aquilo iria me levar. Fui descalçando o tênis.
Não gata, fica com o tênis. Tira só a blusa e a calça.
Com alguma dificuldade, a bunda nua, tirei a calça por cima do meu Mizuno; tirei a blusa também. De tênis, fio dental e top, sentei na moto, me inclinei até o guidão distante. Minha bunda arrebitada, meus seios pulando pelo decote do top, os bicos já entumecidos despontando pelo apertado tecido azul claro. Ele deu a volta, me olhando por todos os ângulos.
-Fica só de calcinha pra mim.
Tirei o top e deixei ele me olhar, voltei pra posição segurando o guidão, meus seios pesados pendurados à frente do corpo. E ele só me olhando, me admirando como se eu fosse uma obra de arte. Colocou o pinto pra fora, começou a se masturbar devagarzinho. A moto estacionada, minha adrenalina a 200km/h. Ele se sentou atrás de mim, seu pau ereto apoiado em minha lombar. Começou a dar beijinhos no meu ombro, se aproximou do meu ouvido:
-Eu só quero te dar prazer, minha gata. Posso?
-Pode.- Falei virando os olhos com sua voz grave sussurrando pra mim.
Começou a alisar o meu corpo: minhas coxas, minha barriga, agarrou os meus seios. Apertava-os enquanto sua língua molhava meu pescoço. Senti a movimentação de seu quadril por trás de mim, esfregava a rola nas minhas costas, usando o meu corpo para se masturbar. Aquele primeiro esperma lubrificante melava de leve a minha pele. Logo ao lado uma grande porta de vidro me permitia assistir o quadro completo do trato que ele estava dando no meu corpo ainda salgado da academia.
Uma mão desceu para dentro da minha calcinha, descobriu minha boceta molhada. Alisou bem gostoso o meu grelo, me deixando ainda mais excitada. Desceu da moto, estendeu a mão pra mim, solicitando que eu descesse também. Me guiou até uma bancada, me colocou sentada sobre ela, e enfiou dois dedos na minha boceta, beijando pela primeira vez a minha boca, com a sua salgada pelo suor do meu pescoço. Tirou a minha calcinha e me fez deitar. Lambeu a curva sob o meu seio, chupou meu mamilo. Não parecia se importar com meu suor. Terminou de tirar minha calcinha, posicionou uma mão sobre meu monte de Vênus e voltou a enfiar dois dedos na minha boceta. Agora, em vez de deslizar pra dentro e pra fora, pressionava e esfregava meu ponto G. A mão sob minha pelve fazia compressão, cada vez mais forte. Era muito gostoso. Durante minutos me masturbou assim, assistindo minha xoxota aprisionando seus dedos. Eu não conseguia mais conter meus gemidos. Ele estava realmente empenhado em me dar prazer. Seu toque veloz e intenso sacudia o meu corpo. Em um dado momento, a situação começou a ficar ao mesmo tempo incômoda. Imaginei que estava com a bexiga cheia, uma vontade crescente de urinar. Ofegante consegui pedir para parar.
Por que minha gata gostosa? Não tá curtindo?
Com vergonha, admiti:
-Ai, parece que eu vou fazer xixi…
-Relaxa, não vai não. E mesmo se fizesse, não teria problema. Mas não vai fazer. Tá gostoso?
-Tá, mas…
-Então fica tranquila que isso vai passar.
E continuou. Ao mesmo tempo que a sensação de bexiga cheia aumentava, o prazer aumentava junto. Até que gozei, de um jeito que nunca tinha gozado antes, um orgasmo diferente, meu primeiro orgasmo de ponto G.
-Senta esse rabão gostoso na minha cara, senta?
-Deita que eu vou sentar.
Ele se deitou no chão mesmo, e eu ajoelhei sobre seu rosto, minha bunda virada pra ele. Agarrou meu rabo, sua língua tentava invadir o meu cu. Peguei seu pau inchado e comecei a masturbar. Ele gemia baixo, a boca abafada pela minha bunda. Eu gemia alto, cheia de tesão, segurando sua rola e sentindo sua boca chupar meu rabo. Me inclinei pra lamber aquele pau tão duro pra mim, cuspi e punhetei mais.
Minha boceta já estava satisfeita, mas agora o meu cu queria participar da festa também. Levantei, apoiei as mãos sobre a bancada, expondo bem o meu rabo.
-Você não queria me dar prazer? Então vem aqui e come o meu cu.
Ele não hesitou. Segurou sua rola lambuzada do meu cuspe, e pressionou contra o meu cu melado da sua saliva. Meu cu resistia, mas eu estava muito relaxada, e lentamente ele consegui enfiar inteiro. Afoito, já foi bombando com tudo.
-Mete bem devagarzinho.- Eu ordenei.
Ele obedeceu, diminui o ritmo. Parecia sofrer com aquilo, de tempos em tempos começava a acelerar, e eu mandava reduzir novamente. Segurava minha cintura e enfiava e tirava devagar. Comecei a rebolar e ele não aguentou. Rapidamente tirou seu pau de dentro do meu cu, bateu uma punheta e deixou a minha bunda toda coberta de gozo.
Deste dia em diante, durante uns três meses ele foi o meu pós-treino. Passava por mim, me pegava, levava pra sua garagem e me comia bem gostoso.