Meu estranho e doce amor

Meu estranho e doce amor

Vou contar uma história bem louca que aconteceu comigo…

Primeiro vou me descrever: tenho 1,76, 74Kg, corpo bonito. Uma bundinha bem torneada e muito elogiada. Sou bi mais pra passivo. Branco, olhos e cabelos castanhos. GOSTO do MASCULINO. Esse gene Y me atrai muito. Fico pensando em como seria ruim o mundo sem os homens. Eu mesmo me impressiono de como o jeito masculino me encanta e me chama a atenção… Não tenho preconceito com nada, mas prezo muito por educação e formação. Gosto somente de pessoas de boa índole e educadas que saibam chegar e sair. Somente isso.

Antes começar, porém, gostaria de dizer a você, homem ativo, hetero ou não, que EXPERIMENTE transar com um cara passivo! Tenho certeza de que você vai ficar freguês. Experimente furar um courinho de macho, sentir uma boca macia de macho na sua piroca, experimente se sentir o centro da relação, com alguém fazendo de tudo por você, pra você, pelo seu prazer. Experimente ser lambido todo e depois de gozar ter sua porra bebida por outro macho e o seu pau limpo a linguadas… Você vai adorar. O sexo com outro cara é diferente: há um desejo de satisfazer o parceiro muito grande; de dar tudo a ele; de deixá-lo pleno e satisfeito; de deixar o cara realizado. É. Se não me acredita, conheça um cara legal e, se desconfiar, chegue junto. Você vai se surpreender e vai incluir no meio das coisas mais prazerosas que já viveu na vida. Pode crer!

Tudo começou quando mudei de setor de trabalho. Dirigi-me ao novo setor ainda sem acreditar e com uma ansiedade beirando o nervosismo. Não era temor de nada, mas apenas a ansiedade de uma nova situação, novas pessoas, novos desafios. Naquela manhã conheci gente nova, um pessoal muito bom que me recebeu de braços abertos e com muito interesse em me ajudar na adaptação. Fiquei feliz com a recepção e fui logo me enturmando.

Naquele mesmo dia, conheci Leonardo, um cara meio reservado, sério, contido. Moreno másculo, não muito bonito, mas com um charme e uma desenvoltura de fazer qualquer um ajoelhar e ?rezar? com muito gosto. Corpo atlético, excelente altura, pernas torneadas, um sorriso lindo, uma leve barriguinha de cerveja. Olhei para ele e pensei no mistério por trás daquele olhar perscrutador. Disfarcei e tratei logo de aprender o nome de todos e mostrar simpatia.

Os dias foram passando e fui aprendendo o serviço e me adaptando à nova realidade cada vez mais. Aos poucos tentei me aproximar de Leonardo, com medo e ansiedade. Não queria assustá-lo ou deixá-lo saber do meu interesse sem que tivesse a certeza de ter chance de, ao menos, tornar-me seu amigo. Claro! Todo mundo sabe que ninguém come inimigo. Rsrsrs.

Leonardo, por sua vez, demonstrava sempre ser um enigma. Eu achava que ele não tinha nada a ver, achava que ele era másculo demais, acreditava que ele poderia rejeitar minha amizade, acreditava que poderia até acontecer uma agressão. Então, seguia calado, mas olhando e demonstrando veladamente um interesse na pessoa dele. Sempre estávamos junto dos colegas e nunca, nunca mesmo, escapou algum indício de interesse de mim para ele. Quando demonstrava amizade, sempre o fazia para todos, com tratamento especial para todos, de maneira diferente, mas especial.

Certo dia havia pouca gente no local. Era um meio feriado no qual alguns colegas foram liberados e ficamos de plantão. Perto do final da tarde, quase na hora de sairmos, Leonardo me encontrou na copa lendo uma matéria no quadro de avisos. Falou comigo e eu retornei, mas continuei lendo. Passou por trás de mim e senti as costas da mão dele roçar na minha bunda. Fechei os olhos e fiquei estático. Tremi um pouco. Olhei para trás e tirei onda.

– Agora me beija, né? Vai comer agora ou levar pra casa? ? disse com um sorriso de quem acredita se tratar de uma brincadeira.

A frase saiu meio forçada porque eu não sabia mesmo o que dizer e, no desespero, queria que aquilo fosse somente um descuido, ou uma sacanagem que os caras fazem uns com os outros vez por outra. Então, voltei a ler o que havia no quadro de avisos, sem ouvir qualquer resposta dele. Para minha surpresa, Leo chegou perto de mim, por trás, como se estivesse interessado no quadro de avisos também, e encostou as costas da mão na minha bunda, encostou descaradamente. Eu estranhei e me mexi um pouco para a frente, mas a mão dele acompanhou meu movimento. Não esperava aquela atitude. Fiquei parado, com um copo de água na mão e, por alguns segundos, não soube o que falar. Foram somente alguns segundos… Ele virou a mão, apalpou a minha bunda e, ao fazer isso, colocou os dedos no meu reguinho e o dedo mindinho bem na entrada do meu anelzinho.

Respirei fundo. Dei um passo a frente e olhei atordoado para ele. Não posso negar que desejava aquele cara, desejava muito, mas aquilo tinha sido intenso demais. Nós estávamos no ambiente de trabalho. Meu coração batia descompassado e desordenado. Procurei me retirar e só consegui dizer que teria que ir embora. Olhei para o rosto dele desconfiado e ele tinha um sorriso matreiro, de quem sabe que chegou, chegando. Um sorriso de quem sabe que conquistou a próxima refeição. Saí sem olhar para trás e tratei de ser rápido, porque se eu fraquejasse poderia me render a ele ali mesmo e talvez não fosse bom para nós.

Quase não dormi naquela noite. O que eu faria ao encontrá-lo na manha seguinte? Ia dizer o quê? Adormeci e tive sobressaltos. Um misto de medo e desejo percorria meu corpo cada vez que acordava, pois eu me lembrava dele e do que tinha acontecido. Algumas vezes, ao acordar, ficava feliz por estar somente com o meu travesseiro, o meu mundo secreto, uma realidade que ninguém iria descobrir. Mas sabia que teria que encarar Leonardo pela manhã e isso me aterrorizava. Acredito que só vale a pena abrir mão de um segredo por algo maior e melhor. Naquele momento havia uma incógnita angustiante: poderia confiar nele?

Voltei ao trabalho com muita desconfiança e a rotina do dia foi a mesma de sempre. Ele nada falou e agiu como se nunca tivéssemos vivido uma situação inusitada como aquela. Trabalhei meio sem foco, muito curioso e ansioso. O que será que ele estava pensando sobre mim? Teria feito aquilo para saber qual era a minha? Ou queria me desestabilizar? Teria contado a alguém? Ao conversar com os outros colegas ficava procurando nas entrelinhas dos comentários um sinal de que alguém tinha conhecimento do que acontecera. Que paranoia! Esse é o grande mal de um segredo. Nunca quis e nem quero expor a minha condição sexual. Acho isso algo meu e somente meu. Íntimo o suficiente para que eu escolha com quem dividir. Não escondo nada, entretanto, não fico levantando bandeiras e nem me declarando ao mundo. No silêncio, sigo a minha vida como acho melhor.

Estava meio distraído quando ele trouxe uns papéis pra me dar conhecimento sobre umas rotinas de serviço. Era a primeira vez que falava comigo naquele dia. Olhei para os documentos enquanto ele me explicava o que desejava e, de repente, entre os papéis, havia um pequeno e curto bilhete que dizia para encontrá-lo depois do expediente em um bar muito legal, perto do nosso trabalho. Li o bilhete, fiquei pálido e, com medo, balbuciei alguma coisa. Ele, muito firme, disse que traria mais documentos para me mostrar. Olhei para ele e sinalizei um silencioso ?NÃO? com a cabeça. PQP! Eu queria aquele cara, mas não queria dar o braço a torcer daquele jeito. Por quê? Eu não sabia qual era a dele. Tudo ali era muito novo para mim. E se ele contasse no trabalho e eu ficasse exposto? E se fosse um mau caráter? Não gosto desses atos de sinalização que põem em risco a minha imagem, o meu segredo!

Ele foi embora e dali a mais ou menos uma hora, retornou. Mostrou-me mais alguns papéis e eu, meio receoso, respondia com aceno afirmativo de cabeça. Até o final, não havia bilhete algum e eu fiquei aliviado. Quando já ia embora, virou as costas do primeiro documento e havia uma frase que era uma ordem: Se você não for, darei um jeito de descobrirem do seu segredinho. PQP! FDP chantagista de uma figa! Pensei com muita raiva. Aquele M&#!@ tava me ameaçando. E eu que tinha começado a nutrir verdadeira adoração por ele… Ele virou o verso do segundo documento e estava escrito o nome do bar e 19h. Fez uma expressão de quem diz ?não tem jeito? e se foi.

O dia tinha terminado ali. Eu imaginava que ele não teria coragem de contar aos outros o que tinha ocorrido e tampouco de comentar sobre mim abertamente. Não. Se fizesse algo seria por meios indiretos. Ele iria plantar um boato, talvez. Nem tinha condição de pensar em algo que fizesse sentido. Quando terminou o expediente eu estava abalado. Quase não tinha trabalhado naquele dia. Da sensação de desespero veio a indignação. O que aquele FDP estava pensando? Que podia me forçar a algo? Que poderia me chantagear no trabalho? Que poderia me prejudicar? Eu iria até o bar sim, e ele não ia gostar nadinha. Diria umas verdades para ele, falaria na cara dele sobre o seu caráter fluido e sobre o assédio sacana para comigo. Perguntaria o que ele esperava ganhar com aquilo. Naquele momento, uma sensação de repúdio surgiu muito forte dentro de mim. Não desejava mais ele, não queria mais me aproximar dele. Apenas tinha raiva e estava decidido a despejar tudo nele. Ele que pensasse que aquela noite seria especial. Eu iria mostrar como estava me sentindo e dizer o que achava do mau-caratismo na cara dele. Seria um acerto de contas. Ele não perderia por esperar.

Ele saiu na mais cedo e eu, ao encerrar o expediente, peguei meu carro e me dirigi ao bar. Ao chegar, procurei por ele e vi que estava numa mesa bem reservada, lá pra dentro. Caminhei na direção dele, cheguei muito sério e fui logo dizendo:

– Isso vai ser muito rápido aqui. Cara, você é um mau-caráter! Como é que pega na minha bunda e depois fica me chantageando? Sacanagem! Eu não sou obrigado a aturar isso não, seu escroto! Você faz tudo e fica posando de mandão, gostoso, gigolô. Vá tomar no k#, seu sacana! Vou me queixar aos nossos superiores e você vai se ferrar. Vou pedir para ir trabalhar noutro lugar. Tu num tem vergonha não, é, ô viado sacana? Vai se ferrar pra lá. PQP! O que eu fiz pra você? Por que essa perseguição?

Eu falava e engasgava. Interiormente me arrependia de um dia ter gostado dele. Como pudera ser tão babaca ao ponto de me enganar com aquele cara? Ele estava sentado e ouviu tudo sereno. Levantou e olhou em volta. Estávamos meio isolados no salão, pois estava escuro e a mesa era afastada e ainda havia pouquíssimas pessoas no bar. Acredito que somente ele tenha ouvido todo o meu ataque de fúria verbal. Ele veio até mim e eu pensei que iria levar um soco. Preparei-me para rechaça-lo, para esmurrá-lo, para evitar o ataque dele. A mão dele veio em direção ao meu rosto e eu pensei: foda-se! Se ele me bater eu vou dar nele também. Cerrei os punhos e pensei: Ele pode até ser mais forte, mas não vou apanhar sozinho. Vou fazer uns estragos pra ele aprender.

Para minha surpresa, a mão direita dele pousou no meu ombro e a esquerda veio para o meu rosto. A mão direita passou para o meu pescoço e ele me puxou forte e me deu um beijo. Fechei os olhos e tremi… Quase desfaleci. Ele me abraçou tentando disfarçar o que tinha ocorrido e disse:

– Eu jamais contaria seu segredo para qualquer pessoa. Ainda que não gostasse de você, eu respeitaria. Eu fiz tudo isso para trazer você aqui e dizer que eu gosto de você.

Aquilo foi como se tivesse me dado o golpe de misericórdia. Baixei a cabeça extremamente envergonhado por causa da impulsividade e da imprudência. Chorei. Era o peso da raiva saindo e o peso da vergonha tomando conta, me deixando sem forças. Estava aliviado, estava feliz, mas nem tanto. Tinha falado coisas horríveis para ele. Tinha até dito um monte de palavrão, coisa que nem vivo fazendo, porque entendia que precisava demonstrar firmeza e destemor. Tudo isso não demorou mais que dois minutos e não percebi ninguém nos observando. Ele me soltou e eu nem conseguia olhar para ele. Se não estivesse escuro ali ele iria ver meu semblante vermelho de vergonha. Só consegui dizer, entre um enxugar de lágrimas e outro:

– Desculpa! Por favor, desculpa! Nem sei o que dizer… Eu pensei que você queria me prejudicar.

Ele sorriu e pediu calma. Puxou-me para a mesa e me fez sentar. Naquele momento eu nem mesmo me conduzia. Ele tomou as decisões e eu apenas o segui. Ele, percebendo o meu estado de constrangimento, tratou de falar logo:

– Vamos começar de novo? A gente esquece tudo porque você reagiu a uma ameaça que fiz. Não posso culpar você pela reação. A culpa foi minha.

– Não, cara. Por favor. Eu não podia ter sido tão feroz com você, não podia ter reagido de maneira tão grosseira. Eu podia ter sido, ao menos, educado. Disse um bocado de palavrão na tua cara… Eu queria provar que não estava com medo… Que furada! ? falei.

– E a gente vai passar a noite aqui reclamando do que passou? ? disse ele sorrindo. Assim não iremos iniciar a parte boa da nossa conversa.

– Tá bem. Tá bem. Desculpa, tá? Eu e minhas reações… Eu e minhas tentativas de provar coisas aos outros…

Ele chamou o garçom, pediu uma cerveja e logo depois tratou de mudar o assunto da conversa.

Conversamos muito! Tínhamos nos conhecido havia duas semanas. Eu não sabia quem ele é e do que gosta e ele ignorava quem eu sou também. Depois de muito papo, algumas poucas cervejas, e um prato de petiscos, resolvemos encerrar a conta e sair.

Caminhamos um pouco numa praça perto do bar e fomos ao local onde deixei o carro. Ele me disse que tinha deixado o carro em casa e pediu que desse uma carona. Apesar de ele ter bebido bem mais que eu, fiquei pensando se aquilo era um truque para me abordar. Mesmo assim eu iria dar a carona solicitada. Quando entramos no carro, ele me abraçou sentado mesmo e eu… Ah! Eu não resisti mais. Retribui o abraço e fiquei por algum tempo somente sentindo o calor do corpo dele. Foi como se tivesse direito a descanso depois de uma longa jornada de trabalhos forçados. Eu não queria mais sair dali. Ele me interrompeu dizendo:

– Quero que você me leve para qualquer lugar. Deixo por sua conta, mas a preferência é que me leve para um local onde a gente possa se conhecer melhor.

Liguei o carro, saímos da praça e fomos para um motel. Entrei com ele sorrindo e um pouco cambaleante. A cerveja ainda fazia efeito. Ele, brincando, me pegou no braço e me jogou na cama. Não gostei muito daquela brincadeira, mas deixei rolar. Puxou-me ofegante e, aproveitando-se da altura e dos longos e fortes braços, abraçou-me por cima dos ombros, prendeu-me, encaixando o pescoço ao lado da minha cabeça e pegou forte, com as duas mãos, as minhas nádegas.

– Essa delícia vai ser minha e vai ser hoje.

Difícil narrar o que aconteceu logo depois. Senti o peso do corpo e da força dele em mim quando retirou minha roupa e a dele rapidamente. Tirou minhas meias e minha cueca dizendo que me queria nu pra ele, me queria sem nada, sem máscaras, sem orientação, sem rodeios, sem vontade… Ele me queria objeto de prazer dele. Deu-me um tapa na cara e disse que era dele, que mandava em mim e que eu, dali por diante, serviria a ele quando ele mandasse. A violência dele me deu medo e eu quis fugir. Não dava mais. Leonardo me pegou com força, me deitou de bruços, mordeu meu pescoço, lambeu minhas costas. Senti o membro dele duro como pedra latejar sobre minhas nádegas. Prendeu meus braços e meu tronco com o braço esquerdo, deu-me um tapa forte na bunda, mordeu e chupou meu pescoço com furor. Eu não estava me sentindo bem. Aquilo era o começo de um estupro. Tentei falar e ele cuspiu na mão direita e molhou a cabeça do pau. Por duas vezes, cuspiu na mão e colocou a saliva no meu cuzinho, enterrando o dedo. O dedo lubrificado entrou fácil. Então, com as suas pernas, ele afastou com violência as minhas pernas e com a mão direita posicionou a glande na entrada do meu anel. Tentei protestar, mas ele voltou a mão direita na minha boca e disse ofegante:

– Vou te apresentar meu campeão agora… Primeiro na sua bundinha…

Enterrou de uma só vez o membro dele em mim. Gritei sentindo dor, um grito abafado pela mão dele, lágrimas rolaram pela minha face, tentei me soltar, enquanto ele deu mais uma estocada e penetrou tudo. Eu respirava com dificuldade por causa da mão dele na minha boca e por causa da dor. Ele permaneceu inteiro dentro de mim, com aquela tora invadindo meu corpo. Percebi tardiamente que ele era bem dotado… Mas aquilo já não fazia diferença porque estava entalado com o pau dele inteiro no meu reto. Senti o saco dele encostado nas minhas nádegas, enquanto soluçava. Ele tirou a mão da minha boca, lambeu as minhas lágrimas e enterrou a língua na minha boca. Eu nem podia soluçar mais. Ele arqueou o corpo, tirou parte do pênis de dentro de mim e enterrou de novo. Eu sentia um desconforto dentro do meu intestino, algo duro, forçando… Tive um pouco de náusea e tentei protestar. Ele iniciou um frenético vai e vem, enquanto me chamava de seu putinho, dizia que eu aguentaria sempre ele por inteiro, que não ousasse fugir dele, que daria para ele onde ele quisesse. Abria mais a minha bunda e metia me fazendo tentar fugir. Doía tudo dentro de mim, enquanto ele se movimentava cada vez mais rápido. Levei muito pau. Por uns dez minutos ele me fodeu muito. Eu rezava para aquilo acabar enquanto gemia…

Não sei exatamente quando ou como aconteceu… Talvez nos cinco minutos subsequentes. Não sei. Senti algo maravilhoso em mim. Algo estranhamente alucinante, algo diferente que nunca havia sentido. Eu gemia e o corpo dele vinha de encontro ao meu. Parecia um bailado, uma dança, um ritmo. Ele me conduzia, enquanto suava, me estocava, me dizia que era meu dono, que eu o respeitasse, que eu o venerasse. Eu não sei direito o que houve, meu pau ficou duro e eu gozei num ritmo alucinante. Um gozo como nunca tivera na vida. Sentia meu ânus piscando como se fosse o meu coração… ou o coração dele… ou o ritmo dos nossos corações. Foi totalmente involuntário. Eu estremeci embaixo dele, tremi, gritei, gemi. Ele urrou em seguida e gozou dentro de mim. Eu senti o gozo dele por inteiro, os espasmos do pênis dele dentro de mim. Ele abraçou meu tronco violentamente muito ofegante e apertou minhas pernas com as dele. Parecia que eu estava dentro de uma concha. Ele respirava muito e eu estava num êxtase, totalmente entregue.

Não sei também por quanto tempo ele ficou assim, colado totalmente em mim e sobre mim. Acho que cochilei. Estávamos totalmente suados. Ele levantou, retirou o pau dele de uma só vez. Senti dor ainda e tentei me erguer. Ele, sorrindo, disse:

– Ainda não terminou putinho. Limpe meu pau. Você limpa, você me serve de agora por diante. Lembre sempre que eu sou seu dono.

Forçou a entrada do pau dele na minha boca e mandou limpar. Eu não sei o que aconteceu comigo. Nunca gostei disso. Felizmente não havia fezes no pau dele e eu impei e suguei muito. O pênis não amoleceu. Ele ria e me dava pequenos tapas na cara.

– Dominei a fera. Agora é um putinho de estimação.

Quando acabei o serviço, ele puxou meu rosto na direção dele, apertou minhas bochechas e forçou a abertura da minha boca. Cuspiu dentro e depois abocanhou meu rosto me beijando por fim. Eu não estava entendendo o que estava acontecendo. Nunca gostei de coisas do tipo cuspir na boca, mas deixava ele fazer o que quisesse.

– Venha dar um banho no seu macho.

Fui atrás dele para o banheiro. Dei um banho nele com o maior carinho, ensaboei todo, limpei todo, beijei os pés dele, as pernas morenas peludas torneadas. Eu amo o masculino, amo os caracteres sexuais secundários masculinos. Acho lindo o corpo masculino, o torneado, os músculos, os pelos, o sexo, a curvatura. Amo o jeito masculino, o andar, a ginga, a postura. Eu estava, agora, podendo curtir aquele corpo moreno longe de ser perfeito, mas lindo para mim. Definitivamente, ele é um homem bonito. Não propriamente um modelo, mas um belo macho gostoso. Ele, vez por outra me puxava, me beijava, apalpava meu corpo e me fazia continuar a tratar dele. O pau dele continuava duro e ele abriu a minha boca e meteu o máximo que pode. Eu engasguei e tentei me afastar. Ele me puxou com força e disse:

– Vai aguentar putinho. Vai aguentar o quanto eu quiser.

Depois disso eu me entreguei. Começou uma nova sessão de estocadas, só que, talvez por conta da massagem que eu fiz nele, no saco, nas pernas, na região da próstata, ele gozou mais uma vez, só que agora, bem no fundo da minha garganta.

– Toma leite putinho, não desperdiça nada!

Esperou novamente que eu o limpasse, primeiro com a língua e depois lavando com sabonete. Abraçou-me e disse que eu tinha realmente ?fechado? com o sonho dele de ser dono de um putinho, que transava daquela maneira, que era o jeito dele. Disse que sabia que eu iria sofrer um pouco, mas sabia também que eu acabaria gostando e que nas próximas vezes não seria tão desconfortável. Comunicou que era muito tarado e queria realizar muitas fantasias comigo. Disse que não era a intenção dele me maltratar, mas gostava de ser rude às vezes e queria a minha cumplicidade. Por fim, disse que não me deixaria sem levar pau por muito tempo e que não queria que eu fosse de mais ninguém, salvo se ele quisesse me entregar para algum amigo comer. Disse que aquilo era uma ordem, que ele era agora meu dono de verdade e que eu iria gostar muito disso.

Hoje, seis meses depois que ficamos juntos pela primeira vez, depois de ter dado muito a ele, quase quatro dias por semana, com, no mínimo duas fodas por noite, vejo que ele tinha razão. Ele me fode muito, com força, com certa brutalidade, mas demonstra um carinho enorme por mim, me trata como um amigo íntimo, como um irmão mais novo, e age como um protetor incondicional. Não me arrependo de ser dele. Recebo os carinhos todos e a atenção dele. Difícil dizer o que ele é. Um gentleman no dia-a-dia, um lobo feroz na cama. Impressionante! Ele se satisfaz e me satisfaz com esse jeito de intercalar pegada forte, quase brutal, e carinho na medida. Goza feito um touro e me alimenta sempre com seu leite. Acho que estou apaixonado! Não sei como é isso e nem sei como contar pra vocês. Sinto que ele me ama. Ele demonstra isso do jeito dele e me possui e me machuca, mas tudo com o toque de carinho, de posse, de proteção de pegada. O que ele faz não me fere de verdade, machuca um pouco… mas acaba em prazer. Ele se comporta exatamente como fez quando tudo começou, quando me fez acreditar que iria contar a outros o meu segredo somente para me atrair a sua armadilha. Ele me provoca, me deixa acuado, me pega de jeito, me faz servi-lo, me dá prazer, me mostra quem é o meu dono. Ao mesmo tempo me ajuda, me eleva, me dá carinho, me protege, me faz feliz na vida. Ele é o meu estranho… e doce amor.

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  • Avaliação: 91%
  • Postado por: Zé Carioca
  • Visitas: 1150
  • Data: 11/06/2013
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  • Categorias: Contos Eróticos, Gays

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